Tráfego sobre ponte entre Candeias do Jamari e Porto Velho pode sofrer alteração; entenda

Veículos leves e pesados vão passar pela ponte de forma alternada e ponto de “Pare e Siga” será reposicionado. Alterações ainda não fora implementadas.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) propôs novas medidas para reforçar a segurança da ponte que liga o município de Candeias do Jamari a Porto Velho (RO). Em janeiro deste ano, o tráfego foi interditado totalmente em uma das pontes após a estrutura apresentar fissuras. Desde então, os motoristas trafegavam pela ponte mais nova, que, desde o início deste mês, foi interditada parcialmente, pois também apresentou problemas estruturais.

A principal mudança divulgada é a intercalação do tráfego: veículos leves e pesados vão passar pela ponte de forma alternada. Além disso, o ponto de controle “Pare e Siga” será reposicionado e passará a funcionar mais próximo das cabeceiras da ponte.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai apoiar diariamente o controle do trânsito, principalmente nos horários de pico, entre 16h e 18h, quando o movimento é maior.

As mudanças foram definidas após uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), mas ainda não foram implementadas. o Dnit e a PRF devem divulgar nos próximos dias informações para orientar a população sobre as novas regras e explicar como vai funcionar o novo sistema de controle.

As medidas foram apresentadas em uma reunião realizada no dia 26 de maio, com representantes do MPF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO).

Entenda o que está acontecendo

 

A ponte antiga sobre o rio Candeias, localizada no km 694 da BR-364, entre Candeias do Jamari e Porto Velho (RO), foi interditada no 17 de janeiro de 2025, pois a estrutura apresentava fissuras.

Com isso, o Dnit desviou o tráfego para a segunda ponte existente no local, que anteriormente operava no sentido Porto Velho para Candeias do Jamari. Essa ponte passou a funcionar provisoriamente em mão dupla para acomodar o fluxo de veículos.

Após uma inspeção do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) nesta outra ponte, falhas estruturais também foram encontradas. O órgão enviou um ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), solicitando laudos antigos, dados de monitoramento e informações sobre os prazos para recuperação da estrutura.

Em resposta, o Dnit interditou parcialmente o tráfego na segunda comprometida para controlar o fluxo. Desde então, os motoristas enfrentam uma espera de cerca de 30 minutos para atravessar.

O departamento informou em nota que prevê a reabilitação completa das pontes com uso de tecnologia extradossada — sistema semelhante ao das pontes estaiadas — que utiliza cabos externos para reforçar a superestrutura, proporcionando maior estabilidade e vida útil às obras.