04 de julho de 2025 - Email: [email protected]


Assassinatos de amigas foram transmitidas por videochamada para preso que encomendou crime, diz delegado

Reprodução

As mortes das amigas Anna Clara Ramos Felipe e Ayla Pereira dos Santos, ambas de 18 anos, foram transmitidas por videochamada para um preso investigado por encomendar o crime. Nesta terça-feira (18), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão contra o detento na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Outras três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime: uma jovem de 19 anos, uma outra mulher e um homem de 34 anos. Eles foram autuados em flagrante por ocultação de cadáver, mas os nomes dos presos não foram divulgados.

As investigações identificaram ainda um quinto suspeito, que também teve a ordem de prisão decretada pela Justiça, mas segue foragido.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, havia mais de uma pessoa na videochamada que acompanhava a tortura e morte das vítimas. No entanto, ainda não é possível afirmar se essas pessoas também estão envolvidas no crime ou se apenas estavam na mesma cela que o mandante.

“Na videochamada, tinha mais de uma pessoa, mas a gente ainda está realizando diligências para responsabilizar os outros que estavam nessa ligação”, explicou.

Durante as buscas no presídio, foram encontrados chips e celulares na cela do investigado, incluindo o celular que o delegado acredita ter sido usado para transmitir as mortes.

As vítimas tinham envolvimento com uma facção criminosa, e as mortes foram ordenadas por uma organização criminosa. A Polícia Civil ainda investiga a motivação do crime.

Relembre o caso

Os corpos da jovem transexual Ayla e da amiga Anna Clara foram encontrados amordaçados e com queimaduras em uma região de mata de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, MT. Elas desapareceram no dia 28 de janeiro e tiveram os corpos encontrados no dia seguinte.

Segundo a Polícia Civil, as equipes investigavam suspeitos envolvidos no tráfico de drogas na região, quando uma suspeita, de 19 anos, indicou o local em que estava acontecendo um “tribunal do crime” por uma organização criminosa.

Às equipes, ela informou que viu duas pessoas amarradas em uma casa e que depois de serem mortas, as vítimas foram levadas aos fundos, em uma região de pasto.

O corpo de Anna Clara estava escondido em uma moita e tinha marcas de queimadura nas costas, causadas por tortura. Já o corpo de Ayla foi encontrado em uma cova rasa, amordaçado e também apresentava marcas de queimadura nas costas.

Já na casa, foram localizados uma barra de ferro semelhante às marcas encontradas nas duas jovens, além de uma porção grande de maconha, pá, picareta e uma escavadeira.

Por Jardes Johnson, g1 MT


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